As árvores de natal, as luzes, as compras e, em geral, o clima natalino já começam a ser percebidos em grande parte do país.
E, embora pareça um fim de ano normal, como os centros comerciais estão abertos, no fundo é um Natal diferente. Infelizmente estratégia, procedimentos e restrições para as comemorações do Natal e Ano Novo serão marcadas pela pandemia do coronavírus.
Com o aumento de casos de coronavírus, e uma possível segunda onda que o país esteja vivendo, autoridades tem aumentado a fiscalização, e, inclusive recomendando o cancelamento das tradicionais festas de finais de ano, para que assim, sejam realizadas de forma virtual.
Em São Paulo, o governador João Doria chegou a afirmar na quinta-feira (03) à tarde, recomendando que as pessoas evitassem aglomerações ao longo das festividades de fim de ano, principalmente no Natal e no Ano Novo.
Mas tal recomendação causou indignação para muitas pessoas. Primeiro, que muitos estão revoltados com o repentino aumento de caso e lotação de hospitais após as eleições municipais. Muitos, inclusive alegam que a mídia tentou ‘abafar os casos’. E muitos também confirmam que não deixarão de passar uma data tão importante longe dos seus familiares depois de um ano distante e difícil.
Na rede social Twitter há ainda uma comparação de que quando os casos de coronavírus já estavam aumentando na Europa no início do ano, aqui no Brasil o objetivo era apenas o carnaval.
Assim, mais uma vez, mesmo compreendendo que é importante os cuidados, a sociedade está abrindo os olhos para uma possível vigia e controle total do Estado que, não tem nada haver com preocupação da saúde e sim, um interesse político e econômico por trás.