Ordem e caos são elementos que vivem em constante disputa para governar o mundo caído ao qual estamos submetidos pela nossa existência material. Ambos têm seus arautos e quando vemos governadores e prefeitos determinando o fechamento de tudo e obrigando as pessoas a usarem máscaras, tendemos a ficar divididos entre aqueles que enxergam o grande mal dessas ações e aqueles que acreditam piamente que eles fazem tudo isso em prol da ordem e do bem coletivo.
A OMS que deveria ser a guardiã da saúde mundial, parece atuar como um dos cavaleiros do Caos, promovendo desinformação, mentiras e destruindo vidas, sempre em nome da “ciência”, é claro, e da busca pelo estabelecimento de uma Nova Ordem mundial. Trata-se do Novus Ordo Seclorum saindo do papel-moeda e se materializando na sociedade. Sem falar nos tantos cavaleiros da desordem e da desgraça, empossados no STF, no Congresso e em tantos outros espaços de poder.
O que estamos vivendo é uma descomunal e insana inversão de valores, onde o bom e velho relativismo surge, vestido com sua melhor roupa, galopando pomposo em seu cavalo branco, como se fosse o herói que se coloca em perigo para salvar a mocinha desprotegida e sequestrada pelo dragão malvado.
Mas o que passa despercebido pela grande massa ignóbil e anestesiada é que tanto o herói quanto o dragão não são o que parecem. Não passam de fantasias urdidas por pessoas investidas na missão de estabelecer um projeto autoritário de poder e dispostas a tudo, inclusive mentir mil vezes sobre um fato até que ele se torne verossímil.
Mas quem ou o quê poderia nos salvar dessa situação?
A primeira tentação óbvia é a busca por soluções mágicas, a tentativa de eleger heróis dispostos a lutar contra as forças do mal e do Caos. Mesmo os heróis têm seus problemas de caráter, suas falhas de julgamento e também as limitações óbvias de suas ações e conhecimento dos fatos. Não há quem consiga lutar sozinho contra o Caos, sem ser absorvido por este em algum momento. Outras tentações imediatistas passam pela nossa mente, mas nenhuma delas é capaz de resistir à grande batalha contra esse monstro que existe desde antes da criação.
Nos resta a boa e velha verdade. Não uma verdade qualquer, criada como discurso militante, que não passa de conceitos abstratos traduzidos para o povo como palavras de ordem e chamadas para ação. O vírus do relativismo, da mentira e da destruição está agindo desde a fundação do mundo, mas encontraram neste século o ambiente perfeito para sua disseminação. A verdade não pertence à esquerda ou à direita, muito menos ao centro. Ela não está submetida à vontade humana de dar explicações para nossa existência. Ela é muito mais do que isto.
Conhecereis a Verdade e ela vos libertará. Nunca uma frase fez tanto sentido.
Em algum momento da nossa história, a dialética era apenas o instrumento para a busca da verdade, hoje não passa de instrumento sórdido para dominação de oponentes e estabelecimento de narrativas. Por isso, precisamos buscar a verdade em sua essência. Não qualquer verdade, mas aquela que saiu da boca do Criador como o Verbo gerador de mundos. A verdade que liberta e restaura nossa ligação com a fonte geradora de vida e com a velha Ordem que existia no jardim onde os primeiros seres foram colocados. Tudo o que é verdadeiro subsiste de eternidade em eternidade. E é esse tipo de Verdade que poderá nos salvar do Caos e da desordem do mundo moderno.