Foi preso na manhã dessa terça-feira (22) o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. Ele foi preso em uma operação contra a corrupção, alvo no Ministério Público e da Polícia Civil. A ação é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na Prefeitura do Rio.
Prisão de Marcelo Crivella
A mesma operação também prendeu o empresário Rafael Alves, o delegado aposentado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo, além de outro empresário identificado como Adenor Gonçalves dos Santos.
Conforme as investigações, Rafael facilitaria a assinatura dos contratos e o pagamento das dívidas.
Sendo assim, ao chegar no local o prefeito disse ser vítima de perseguição política e alegou que foi uma das autoridades que mais combateu a corrupção no Rio:
“é uma ação injustificada, já que sequer existe denúncia formal e eu não sou réu nesta ou em qualquer outra ação”.
A Operação Hades foi cumprida em março deste ano e teve como alvo a Prefeitura do Rio de Janeiro, além a sede da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur) e a residência de Marcelo Alves, ex-presidente da Riotur, e o irmão dele, Rafael Alves. A Riotur é responsável pela realização das festas de Carnaval e Réveillon na cidade.
Lembrando que Crivella teve um mandado bem criticado e também não conseguiu se reeleger, perdendo a eleição para Eduardo Paes (Democratas). Crivella ainda chegou a pedir ao eleitorado o seguinte: “o Eduardo Paes vai ser preso, não vote nele”. Parece que a profecia foi para ele mesmo.