Após semanas de incertezas, com o dólar comercial atingindo máximas históricas, a moeda norte-americana encerrou esta quinta-feira, 9, em queda de 1,02%. Por causa do feriado de Sexta-feira Santa, considerado o momento mais importante do ano litúrgico para os católicos, hoje foi o último dia da semana para o mercado financeiro e também o quarto seguido em que o dólar fechou em queda.
A redução do número de mortos pela Covid-19, doença infecciosa causada pelo novo coronavírus, na Europa, em especial em países como Espanha, Itália e França, é apontada como fator preponderante para o valor do dólar, que fechou, na venda, em R$ 5,091. Nos últimos dias, nestes países, a diminuição no número de vítimas fatais chegou a ser a maior em três semanas.
Acrescenta-se, ainda, o vertiginoso crescimento no número de desempregados nos Estados Unidos. Por lá, o auxílio-desemprego já foi pedido por mais de 15 milhões de pessoas nas últimas três semanas, seguindo o controle pedido pelas autoridades na contenção dos casos da pandemia.
O Ibovespa, que é o mais importante índice da Bolsa brasileira, a B3, teve baixa de 1,20%, a 77.681,94 pontos. O dólar, por sua vez, no acumulado da semana, conseguiu queda de 4,41%. A valorização acumulada em 2020, no entanto, é de 27%.