A novela sobre o uso da Cloroquina no combate ao coronavírus ganhou uma nova aliada: a Comissão Nacional de Saúde da China passou a recomendar o uso do remédio para o tratamento de pacientes positivos ao novo vírus.
Usada para o tratamento de malária e lúpus, a cloroquina recebe forte resistência falta de comprovação científica quanto sua eficácia. O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, defende a droga como uma das principais ferramentas no combate à doença – usado, inclusive, durante seu tratamento.
Segundo informações divulgadas pelo jornal South China Morning Post, medicamentos como Lopinavir; Ritonavir e Interferon também entraram na lista. A Hidroxicloroquina, no entanto, não faz parte da recomendação chinesa.
“O uso da Hidroxicloroquina ou o uso em combinação com a azitromicina, não é recomendado”, destacou a Comissão Nacional de Saúde Chinesa.
Vale destacar que a Cloroquina e a Hidroxicloroquina possuem formulações distintas, apesar de usarem a mesma substância para tratamentos semelhantes.
Na versão oito das diretrizes de tratamento da Covid-19, a Comissão Nacional de Saúde reforçou que “alguns medicamentos podem demonstrar um certo grau de eficácia para o tratamento em estudos de observação clínica, mas não existem medicamentos antivirais eficazes confirmados por ensaios clínicos duplo-cegos controlados por placebo”.
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